CONCEITO DE MEDIADOR: Que as minhas palavras sejam justas para os justos, resistam à hipocrisia dos hipócritas, sejam divertidas para as crianças, confiáveis para os adultos e sóbrias para os sábios. Mas, cordiais com quem quer que seja, sobretudo. Sou professor. FUNDAMMENTOS: AUTOAVALIAÇÃO (aceitação)> INCONFORMISCO CONSTRUTIVO (ativismo de causa> AUTOESTIMA/ORGULHO PRÓPRIO. PRINCÍPIOS ÉTIICOS da nossa proposta de EDUCAÇÃO MEDIADA: 1. Confiança / 2. Honestidade Intelectual / 3. Diversidade / 4. Solidariedade / 5. Estudo-Pesquisa / 6. Trabalho / 7. Prevenção / 8. Multidisciplinaridade / 9. Consciência Social / 10. Compaixão / |
Nossas referências:
Mulheres Fortes: https://tinyurl.com/59fnsu8d
Líderes Mediadores Mundiais: https://tinyurl.com/54s2v73w
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Dilemas e paradoxos da inteligência coletiva
Guto Maia*
28/08/20 (Read in English)
(diante do imponderável, imprevisível, imensurável)
O objetivo desse texto é traçar um paralelo comparativo entre o caos estrutural e anomia atuais causados pela Covid-19, em 2020; e a convulsão de valores ético-político-morais-sociais que aconteceu na transição da Era Moderna - marcada pela Revolução Industrial de 1760, e pelas revoluções Francesa e Americana -, para a Era Contemporânea (XIX).
Esta reflexão é um exercício dialético sobre como podemos comparar esses dois momentos históricos, referenciados analiticamente pelo viés das ideias positivistas comteanas e durkheimianas, nos primórdios da Sociologia como Ciência.
Podemos imaginar que a sociedade produz seus valores através de pesos e contrapesos geralmente gerenciados por uma elite social dominante, que apenas cede espaço quando não consegue mais manter os padrões de privilégios que as beneficia;
Historicamente, a moral no Brasil foi construída por famílias instruídas que normatizaram a exploração dos mais pobres e menos qualificados profissionalmente, mantendo resquícios do colonialismo e da escravidão que geram tanto preconceito em todos grupos sociais. Até bem pouco tempo (30, 40 anos atrás), ainda haviam locais no Brasil e no mundo que não permitiam a entrada de pretos, e ter empregados domésticos com "filhos de criação", também sempre foi um ato socialmente aceito pelas elites.
Às mulheres, não era incentivado o estudo depois de adultas. A discussão de gênero era um tabú, assim como todos os assuntos que atentassem aos valores e costumes de cada época. Sempre convivemos com a demagogia e hipocrisia social, o que gera a dissimulação e o cinismo instituído. Há uma moral oficial e outra sub-reptícia, com padrões absolutamente dúbios para as crianças, quando estas começam a entender as incoerências sociais primárias na sua criação, como, por exemplo, adultos fumarem e dizerem para a criança nunca fazê-lo, porque faz mal (!)
As religiões tentaram o monopólio da moral, mas como cúmplices do poder colonizador acabaram banalizando a própria moral, tendo pouca ascensão entre os mais jovens. Tivemos tempos obscuros de coronelismos e autoritarismo militar. Esse caldo resultou numa classe política corrupta, que pouco pensa coletivamente, e a moral torna-se relativa a cada meio social, sendo inclusive associada à permissividade de uma hipocrisia instituída.
O conceito de Deus foi banalizado pelo seu uso desonesto por parte das religiões e seitas. "Jesus Cristo", nem se fala! O jogo do poder do dinheiro em nome da fé desses segmentos escancarou o cinismo e criou um monte de descrentes, desalentados e desiludidos.
Em geral "valores" e "moral" são associados ao tradicional/conservador. Mas, talvez isto seja uma verdade absoluta. Valor e moral podem ser reconstruídos e revisados permanentemente em contraponto aos vícios da educação autoritária a que muitos dos nossos pais e avós foram submetidos, com a falsa ideia da disciplina e ordem social. Somos todos vítimas dessa educação distorcida que se perpetua por décadas.
Podemos acreditar que a moral se forma sobretudo na ética, na discussão dos valores, nos princípios solidários e na generosidade humana aplicada, baseados no diálogo aberto, na aceitação do contraditório e no respeito às ideias divergentes. Nesse sentido, a diversidade valorizada eleva o conceito de moral vigente. Daí, sairão os líderes gestores públicos, a partir do equilíbrio do jogo político. Digamos que estes são os desígnios do bom senso comum para todos que acreditam que, ideologicamente, o melhor para organizar o convívio social sejam os combinados do sistema democrático.
Médicos, enfermeiros, bons jornalistas, intelectuais e influenciadores respeitosos à Ciências, têm-se demonstrado exemplos práticos de dignidade, durante a atual pandemia que nos agonia.
Sociedade com padrão moral forte, é, de fato, o segredo do sucesso de uma sociedade? Sem dúvida é. Quando olhamos para países onde os seus gestores têm real apreço e espírito de representação dos seus cidadãos, como se fossem todos seus próprios filhos, os resultados são melhores diante das intempéries, por mais graves que sejam, e a sociedade cresce como um corpo coeso nessa lição, e supera mais rapidamente qualquer sofrimento. Uns cuidam dos outros. Isso seria, talvez, o espírito mais nobre para uma a sociedade ideal.
Sociologia de Durkheim, e os positivistas.Faz-se necessário compreender cientificamente o contexto histórico que propiciou que fossem gestadas as primeiras teorias da nova ciência que surgia, a Sociologia, na transição da Idade Moderna e a Contemporânea; metodizada pela primeira vez por August Comte com inspiração no positivismo, que aceitava apenas o real, visível e palpável. Suas teorias difundidas por seus alunos encontravam forte resistência dos intelectuais conservadores pré-iluministas, que defendiam a religião e os militares para melhor disciplina da sociedade.
Émile Durkheim, um dos discípulos de Comte, foi o que mais se destacou, aperfeiçoando as ideias do mestre, criando teorias importantes como a Consciência Coletiva e Individual; Solidariedade Orgânica e Mecânica, Fato Social; e apresentando o conceito de Anomia, encontrado em suas principais obras: “Suicídio” (1897) e “Da Divisão Social do Trabalho” (1893).
De acordo com a concepção de Durkheim, a anomia social acontece com base na ausência de normas sociais e morais que sirvam de “guia” para a sociedade. Podemos considerar que, em certa medida, estamos nessa linha tênue de dubiedade de valores morais contraditórios e refratários.
Assistimos hoje a uma clara ruptura social. Nota-se que a pandemia atual que nos assola a partir de 2020, veio desestruturar de forma inimaginável os valores ético-políticos, morais, infraestruturais e financeiros do planeta todo, causando medo, matando sonhos, adiando projetos, exacerbando as diferenças sociais, étnico-culturais, raciais, de classe, gênero, aflorando relações rancorosas, cheias de ódio, preconceitos, contradições e paradoxos; chegando a um momento limite em que, inexoravelmente, novas possibilidade de relação e convivência surgirão apontando para uma nova ordem social, a ser construída necessariamente com muito diálogo, debates e negociação conflituosa.
Ao traçarmos um paralelo comparativo, assim como na transição para a Era Moderna para a Contemporânea (Séc. XIX), vivemos hoje uma explosão polarizada entre os que confiam na ciência e os que a negam veementemente, por incrível que pareça, demonstrando total falta de comprometimento - e até mesmo boicotando os imprescindíveis e inevitáveis progressos científicos.
Surpreendentemente, uma imensa quantidade de indivíduos deixa claro o seu desprezo pela inteligência coletiva ao propor revisionismos históricos tendenciosos, demonstrando absoluta falta de solidariedade e empatia humanas, num momento tão conturbado da história da humanidade, especialmente para o Brasil, que hoje (09 de agosto de 2020), ainda está muito longe de alcançar o controle de uma crise sanitária grave que assola o mundo, chegando a 100 mil mortos pela Covid-19, em dados oficiais,
É urgente no Brasil um debate de ideias ético-políticas que envolvam cidadãos de todas áreas que confiam na Ciência, para apoio aos jovens cientistas pesquisadores, que serão o suporte para que a gestão pública tome as melhores decisões a respeito da saúde física, mental e financeira da nossa população.
Segundo as estimativas, a população mundial atingirá 9,7 bilhões de habitantes em 2050. O Brasil alcançara 97 milhões de idosos nos próximos 30 anos, e terá uma população total de 238 milhões. Pessoas com deficiências físicas intelectuais e sensoriais estarão nesse espectro de mais de 60% do total. Ou seja, mais da metade da nossa população será composta por indivíduos que necessitarão de alguma assistência especializada e cuidados profissionais.
Essa consciência desse futuro próximo, pode abrir uma discussão importante sobre a nossa responsabilidade de contribuir na formação dos novos gestores das políticas públicas realmente comprometidos com valores sólidos de caráter, inspirados na moral social elevada e na solidariedade humana. A crença nessa utopia, pode nos ajudar a superar intelectualmente esse momento de grande dor coletiva pela qual passamos. Podemos contribuir, assim como fizeram os precursores da Sociologia, qualificando esse debate a partir do aprendizado que esse momento de sofrimento nos dá a todos indistintamente.
E, nos permitirmos sonhar com uma sociedade mais inteligente e solidária.
*Guto Maia - José Augusto Maia Baptista
Gestor educacional
@dilemas @paradoxos @inteligência
ESTAMOS COM A ONU/UNESCO NA TRAVESSIA DA DÉCADA DA REABILITAÇÃO (De 20/02/2022 a 20/02/2032)
Agenda 2030
A Agenda 2030 foi criada em 2015, por um acordo entre os 193 Estados Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) que definiram 17 OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS), em 169 metas de ações entre 2020 e 2030. Os objetivos e metas são interconectados e abrangem as três dimensões do desenvolvimento sustentável – social, ambiental e econômica – e podem ser colocados em prática por governos, sociedade civil, setor privado e por cada cidadão consciente. A 1ª. ESCOLA DO PENSAMENTO FORA DO PADRÃO / INSTITUTO ENSINO POR OUTRO CAMINHO / NESA - NÚCLEO DE ENSINO SUPERIOR ADAPTADO, investe em dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: ODS 04, que visa assegurar que todos os professores da educação básica tenham formação específica na área em que atuam, com reeducação continuada, numa colaboração entre União, estados e municípios, além da cooperação internacional; ODS 10 incentiva a cooperação internacional para o desenvolvimento para os Estados onde a necessidade é maior, em particular os países de menor desenvolvimento relativo, os países africanos, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus planos e programas nacionais. Conheça os 17 objetivos da Agenda 2030: 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares; 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável; 3 Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; 4 Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos; 5 Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas; 6 Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos; 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos; 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos; 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação; 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles; 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis; 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos; 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade; 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis; 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. |
UNESCO
ONU/UNESCO
1a. Escola do Pensamento Fora do Padrão
Instituto Ensino por Outro Caminho
NESA - Núcleo de Ensino Superior Adaptado
Nossos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Educação de Qualidade (ODS 4) e Redução das Desigualdades (ODS 10)
Idealizadores
Prof. Guto MaiaProf. Guto Maia (José Augusto Maia Baptista)
Professor, Pesquisador do Desenvolvimento Humano, Reabilitação, Inovação, Ciência e Tecnologia Assistiva. Graduando em Ciências Sociais /
Fundador da 1ª Escola do Pensamento Fora do Padrão / NESA Brasil (Núcleo de Ensino Superior Adaptado) Instituto Ensino por Outro Caminho /
Organizador do 1º Congresso Internacional do Pensamento Fora do Padrão / Líder do projeto Tecnologia para Humanidade /
Idealizador da Travessia da Década da Reabilitação (2022 > 2032), liderando mais de uma centena de pesquisadores internacionais /
Colunista / colaborador da REVISTA REAÇÃO e do PROGRAMA MISSÃO EDUCAR . UPTV /
Membro da Comunidade de Talentos ONU 2021/23 /
Prêmio Marco da Paz, da Associação Comercial de São Paulo, homenageado no Dia do Professor, na Câmara Municipal de São Paulo, 2019 /
ID Pesquisador ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5694-4460
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Portfólio: https://doisdobrasil.com/pessoa-fora-do-padrao/portfolio/
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E-mail: maiagutomaia@gmail.com
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Pedro Rosengarten BaptistaPedro Rosengarten Baptista
Graduando em Ciências Sociais Licenciatura / Líder de Inovação e Comunicação Assistiva do NESA BRASIL /
Autista, Atuante na Causa da Pessoa com Deficiência /
Palestrante Credenciado do Museu da Inclusão - São Paulo /
Pesquisador de tribos africanas /
Membro Comunidade Talentos ONU /
Prêmio Marco da Paz Inclusão Sem Limite – ACSP, no Memorial da américa Latina Museu da Inclusão, 2018 /
ID Pesquisador ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3394-8634
Linktree: https://linktr.ee/pedrorosengartenbaptista
Lattes: https://lattes.cnpq.br/5408798786190284
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Instagram: https://www.instagram.com/nonecolarizado2015/
E-mail: pedrobaoba@gmail.com
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